Ou ainda "Quem nunca teve nada e chega a ter, nem o diabo o pode sofrer". Este ou outro ditado qualquer que reflita a constatação de que inteligência, humildade e até a boa educação valem muito mais do que uma conta bancária recheada de "dólas", assenta que nem uma luva a dois ou três fanfarrões que pensavam vir encontrar Santa Maria ao preço da uva mijona em pleno mês de Agosto. Mais, talvez pensassem que por terem a mais no banco aquilo que aparentam ter a menos na cabeça e com um simples estalar de dedos, teriam tudo o que estão habituados por terras do Tio Sam.
Por cá, ao contrário de lá, existem coisas difíceis de contornar. As curvas da vida, tal como as das estradas marienses, não são nem nunca serão iguais para todos. Por exemplo, há quem tenha a destreza suficiente para as percorrer sem ser no automático se é que me faço entender.
Meus "amigos", Santa Maria, tal como qualquer outro local do globo onde se incluem as maiores ilhas dos Açores, não é perfeita. Nos principais setores de atividade como são a hotelaria e o comércio, por vezes, padecemos ainda de situações inconvenientes para quem nos visita e que já deviam estar há muito ultrapassadas. É verdade! É tão verdade como querer beber um refrigerante que está esgotado num café e, quiçá, por teimosia ou iniquidade, não o procurar noutro dos estabelecimentos circundantes.
Quem nos visita regularmente percebe facilmente e tem fundamento comparativo suficiente para admitir que o cenário já foi pior. E só por pura maledicência é que não o fará.
Quanto aos outros, aqueles que se lembram de São Pedro quando faz trovões e/ou apanham o avião para Santa Maria quando o rei faz anos, talvez não fosse má ideia redirecionarem o seu investimento para outra área que não aquela que está confinada ao habitáculo de um automóvel.