"Um amigo que é de S. Miguel e vive no Porto mandou-me um e-mail a dizer que "quase" tinha comido meloas de Santa Maria pois tinha ido a uma superfície comercial do Porto e viu lá um cartaz na zona dos frescos a anunciar Meloa de Santa Maria. Eu já lhe tinha falado várias vezes nas nossas meloas, por isso foi depressa procurar os caixotes onde estariam as meloas com o selo que as certificam e, quando chegou, encontrou-lhes o sítio, pois as meloas já tinham sido todas compradas. Ficou decepcionado e perguntou à funcionária se iriam ter mais, ela disse que sim, que o meu amigo voltasse no dia seguinte e ele assim fez, mas voltou a chegar tarde pois mais uma vez das meloas só os caixotes e de novo vazios. Coitado do meu amigo, ficou com águas na boca e sem comer das nossas excelentes meloas e elas cá a serem deitadas na lixeira por viatura dos Serviços ou a irem para o cais apanhar sol horas antes dos embarques e a chegarem ao continente a maioria podre. Bela gestão dos subsídios para o cultivo das meloas, não se baixa os preços quando há excedentes e são largadas numa lixeira a céu aberto conforme é ilustrado na foto pois o acaso quis que naquele preciso momento alguém testemunhasse o ocorrido. Andam a fugir de quem? Tiveram azar pois queriam passar despercebidos e foram apanhados com a boca na botija. Mais uma vez a mentira teve perna curta e não houve peneira que bastasse para taparem o sol, ou seja, as meloas E o meu amigo a ter que esperar que nova remessa chegue em boas condições de frescura se entretanto houver o cuidado de as levarem para o cais com a antecedência apenas necessária para o embarque ou quem sabe se justifique a construção de um entreposto para o armazenamento temporário de perecíveis na zona de embarque do nosso cais? Pois o sítio das meloas é onde possam ser compradas e não numa lixeira qualquer." Fonte: Lua dos Açores