Ora, pese embora todo este circo que está montado em torno da operação de transportes maritímos de passageiros, não me passava pela cabeça que a chegada do segundo navio, iria, uma vez mais, ser sinónimo de trapalhada.
É que durante o dia de ontem, a quando da viagem inaugural do Viking, foi evidente que a escolha deste barco não teve em linha de conta as características dos portos (pelo menos de todos) açorianos.
A rapidez com que o Viking efectuou a ligação de Ponta Delgada a Vila do Porto, acabou por ficar ofuscada pelas enormes dificuldades que alguns passageiros tiveram em entrar e sair com as viaturas. Houve mesmo quem exigisse uma declaração à atlanticoline no sentido de ser apresentada às seguradoras, caso as viaturas apresentassem danos consequentes desta operação.
Outro aspecto que me pareceu estranho foi não haver grande controle de entradas e saídas de passageiros (e não só) no navio. Isto numa altura em que todos sabemos ser se extrema importância "rastrear" o que entra e sai de Santa Maria.