Os 131 professores da Escola Básica e Secundária da ilha de Santa Maria faltaram quase 1 300 dias, no ano lectivo 2006-2007, segundo dados revelados pelo Tribunal de Contas.
Um terço dos atestados médicos apresentados incidiram nos períodos ligados aos feriados e às Férias de Natal, Carnaval e Páscoa.
Um terço dos atestados médicos apresentados incidiram nos períodos ligados aos feriados e às Férias de Natal, Carnaval e Páscoa.
Embora o Tribunal de Contas reconheça que o Conselho Executivo da Escola introduziu medidas para minorar as faltas dos docentes, o absentismo dos professores da Básica e Secundária de Santa Maria é um dos principais problemas apontados no relatório.
A taxa de absentismo dos docentes é de 5.6% . Mais de metade dos professores faltaram por " doença até 18 meses ", apresentando 172 atestados médicos e outros quarenta e cinco atestados incidiram em períodos anteriores ou posteriores aos feriados e Férias de Natal, Carnaval e Páscoa.
O Tribunal aponta também para o facto de que as faltas justificadas são registadas em aplicação própria, pela mesma responsável que processa os vencimentos, procede ao registo e actualização das fichas, não se respeitando, desta forma, o princípio da segregação de funções.
Esta é, aliás, uma das principais recomendações do Tribunal de Contas: que a Escola implemente uma norma de controlo interno que faça respeitar esse princípio.
Saes Furtado / Carlos Tavares - 14.Abr.09