Segundo anunciou ontem a ESA, a estação de Santa Maria, localizada a cerca de 200 metros de elevação no topo do Monte das Flores e integrada numa rede global, será "uma das primeiras" da rede ESTRACK com a capacidade de fazer rastreio de lançadores de satélites.O primeiro lançamento seguido a partir de Santa Maria vai ocorrer no início deste ano, quando o primeiro ATV (Automated Transfer Vehicle), destinado a reabastecer a Estação Espacial Internacional, for lançado a partir da Guiana Francesa, a bordo do foguetão "Ariane 5"."É a primeira estação da ESA que é capaz de seguir os lançadores durante todas as fases de propulsão", adianta o organismo em comunicado, ao acrescentar que o “Ariane” vai passar sobre a estação açoriana a cerca de 28.000 quilómetros por hora.
De acordo com a ESA, depois do lançamento, vai ser possível receber dados em tempo real durante todas as fases e os eventos críticos do voo. Além de fazer o rastreio de lançamentos do foguetão “Ariane 5”, a estação de Santa Maria será usada, no futuro, para receber telemetrias de outros lançadores e para serviços de recepção e envio de dados, nomeadamente no caso do projecto CleanSeaNet, da Agência Europeia de Segurança Marítima, que detecta derrames de petróleo por satélite.Os serviços de rastreio da Estação de Santa Maria poderão também fornecer suporte ao projecto MARISS (Maritime Security Service), que faz parte do programa da União Europeia GMES (Global Monitoring for Environment and Security), suportado pela ESA.
A estação açoriana foi instalada na sequência de um acordo entre a ESA e as autoridades portuguesas, que envolve também o Governo Regional dos Açores, e é operada localmente sob contrato com um consórcio que compreende os parceiros Edisoft/Segma/GlobalEda.
Consiste numa antena com um reflector parabólico com 5,5 metros de diâmetro instalada numa plataforma de cimento e inclui equipamento de telecomunicações, um sistema de fornecimento de energia eléctrica de emergência, protecção anti-raios e infra-estruturas de suporte.
Para Gerhard Billig, um dos responsáveis da estação de Santa Maria, adicionar a infra-estrutura dos Açores à rede da ESA "fornece uma capacidade crítica" para fazer o rastreio de lançamentos do ATV com o lançador “Ariane” e de outros lançamentos a partir de Kourou. Abre, também, "novas possibilidades" para recepção de dados de observação da Terra, acrescenta a nota da ESA. Fonte: Açoriano Oriental
De acordo com a ESA, depois do lançamento, vai ser possível receber dados em tempo real durante todas as fases e os eventos críticos do voo. Além de fazer o rastreio de lançamentos do foguetão “Ariane 5”, a estação de Santa Maria será usada, no futuro, para receber telemetrias de outros lançadores e para serviços de recepção e envio de dados, nomeadamente no caso do projecto CleanSeaNet, da Agência Europeia de Segurança Marítima, que detecta derrames de petróleo por satélite.Os serviços de rastreio da Estação de Santa Maria poderão também fornecer suporte ao projecto MARISS (Maritime Security Service), que faz parte do programa da União Europeia GMES (Global Monitoring for Environment and Security), suportado pela ESA.
A estação açoriana foi instalada na sequência de um acordo entre a ESA e as autoridades portuguesas, que envolve também o Governo Regional dos Açores, e é operada localmente sob contrato com um consórcio que compreende os parceiros Edisoft/Segma/GlobalEda.
Consiste numa antena com um reflector parabólico com 5,5 metros de diâmetro instalada numa plataforma de cimento e inclui equipamento de telecomunicações, um sistema de fornecimento de energia eléctrica de emergência, protecção anti-raios e infra-estruturas de suporte.
Para Gerhard Billig, um dos responsáveis da estação de Santa Maria, adicionar a infra-estrutura dos Açores à rede da ESA "fornece uma capacidade crítica" para fazer o rastreio de lançamentos do ATV com o lançador “Ariane” e de outros lançamentos a partir de Kourou. Abre, também, "novas possibilidades" para recepção de dados de observação da Terra, acrescenta a nota da ESA. Fonte: Açoriano Oriental