Longe vão os tempos em que o processo de atribuição de habitações no aeroporto era regido por algumas condicionantes como por exemplo ser funcionário, se não era, a sua entidade patronal solicitava por escrito (Ex. a Policia), não se conseguia uma casa de pedra e cal sem passar uns tempos na “lista de espera”, os inquilinos tinham que preservar as casas porque os materiais de conservação (Ex. tinta, janelas, portas) não eram concedidos a qualquer um e por ai fora. Actualmente o cenário é completamente diferente e até devastador, o aspecto precário e a má conservação em alguns casos particulares (não todos) levaram a que a esmagadora maioria das habitações e armazéns de chapa na zona do aeroporto fossem demolidos, uma medida que em condições normais, faria diminuir a dimensão deste problema (habitações degradadas) mas não parece ser este o caso ou não estivessem a ir pelo mesmo caminho algumas casas muito superiores às anteriormente extintas. Segundo o chilrear de alguns pássaros, os processos de atribuição de moradias está “congelado”, alegadamente devido a um eventual processo de transição de toda a zona para o Governo Regional. Se o dito processo está “congelado” não devia estar para todos sem excepção? Se não está, então é porque quem tem responsabilidades neste âmbito ainda tem independência administrativa e/ou financeira suficiente para deliberar o que quer que seja relativamente a esta matéria e se a tem, que não abra excepções, trate de pôr a salvo algumas destas moradias nem que para isso tenha que as entregar a inquilinos de baixa renda, no entanto, e dado o panorama actual talvez seja conveniente ir apenas plantando algumas árvores............