Tive oportunidade de ver o programa Estação de Serviço na RTP-A (ausente) que como no caso de ontem se torna demasiadamente curto para levantar e discutir muitas questões sobre os assuntos escolhidos, o que leva o próprio jornalista a finalizar o tempo de antena às corridas sem permitir por vezes que os convidados acabem as suas intervenções. Á questão ontem colocada – “Existem falta de Médicos de Família nos Açores?”, muitos foram os contribuintes que tentaram fazer-se ouvir mas curiosamente e até nestes programas, os telefonemas que foram para o ar vieram da Terceira e São Miguel. Caso o meu telefonema tivesse ido para o ar, teria primeiramente parabenizado uma Auxiliar Médica que ainda está no activo no Hospital de Angra e que defendeu com unhas e dentes a sua posição de utente e das muitas coisas acertadas que disse recordo-me desta dizer que a quando de uma viagem a Espanha, um médico lhe disse que “Portugal só vai ter bons médicos quando os que lá estão deixarem de ser doutores”. A Dra Helena Gouveia (convidada a responder/comentar as opiniões dos telespectadores) disse que “é preciso ter cuidado com a opinião que se traz para o público”, que “o médico trabalha em equipa com os administrativos e enfermeiros” e mais um certo número de afirmações que me pareceram nada mais do que servirem para “defender a sua dama”.
Volto a dizer, caso o meu telefonema tivesse ido para o ar, teria lhe dito o seguinte:
-Os utentes em Santa Maria são confrontados constantemente com alterações às datas das suas consultas e muitas vezes já depois de se encontrarem no CS e terem pago táxi para estarem a tempo e horas na unidade de saúde, e depois chegam a esperar quase um ano por uma consulta.-Há utentes que já mudaram de médico de família vezes sem conta e pelos vistos preparam-se novamente para tal porque quem vem de novo farta-se rapidamente e vai embora (porque será?).-Quando os médicos deveriam estar na urgência ou no mínimo deslocarem-se ao CS quando fossem contactados para tal, estão é em casa e transmitem aos enfermeiros o que fazer com o paciente.-Médicos que para além de não terem que cumprir um horário laboral fixo, passam mais tempo ausentes do Centro de Saúde (depois é vê-los a passear de carro, nos desfiles de carnaval ou a dar consultas pagas nos seus consultórios) e não há quem lhes chame à razão (nem o responsável pela entidade de saúde local nem pela própria Secretária Regional).
O que aconselha as pessoas de Santa Maria a fazer? Teria eu lhe perguntado. Vou finalizar citando outra telespectadora de ontem....................... “Estamos é na República das Bananas”
Volto a dizer, caso o meu telefonema tivesse ido para o ar, teria lhe dito o seguinte:
-Os utentes em Santa Maria são confrontados constantemente com alterações às datas das suas consultas e muitas vezes já depois de se encontrarem no CS e terem pago táxi para estarem a tempo e horas na unidade de saúde, e depois chegam a esperar quase um ano por uma consulta.-Há utentes que já mudaram de médico de família vezes sem conta e pelos vistos preparam-se novamente para tal porque quem vem de novo farta-se rapidamente e vai embora (porque será?).-Quando os médicos deveriam estar na urgência ou no mínimo deslocarem-se ao CS quando fossem contactados para tal, estão é em casa e transmitem aos enfermeiros o que fazer com o paciente.-Médicos que para além de não terem que cumprir um horário laboral fixo, passam mais tempo ausentes do Centro de Saúde (depois é vê-los a passear de carro, nos desfiles de carnaval ou a dar consultas pagas nos seus consultórios) e não há quem lhes chame à razão (nem o responsável pela entidade de saúde local nem pela própria Secretária Regional).
O que aconselha as pessoas de Santa Maria a fazer? Teria eu lhe perguntado. Vou finalizar citando outra telespectadora de ontem....................... “Estamos é na República das Bananas”