quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Saúde: O nosso calcanhar de Aquiles.

Eu nunca me imiscuí de dar voz à revolta que, em ocasiões muito particulares, achei estar fundamentada por certas e determinadas atitudes que considero intoleráveis no Sistema Regional de Saúde. Também tive os meus dissabores por causa disso é verdade mas deste momento guardo o nome de cada uma das pessoas envolvidas. A maior parte delas tem, por razões óbvias, a minha gratidão e altíssima consideração pela disponibilidade que me concederam. As outras.... Bem, as outras prefiro não dizer até porque correria o risco de voltar a ter outro dissabor mais não fosse pela utilização de vocabulário impróprio. 
Mas isso ocorre não só nesta ou naquela ilha. Não é só neste ou naquele centro de saúde. Não. Há coisas que nem lembra ao diabo e não já não sou só eu que as digo. Ainda há poucos dias, fiquei estarrecido com o testemunho de uma senhora da graciosa (video) que relata na primeira pessoa, a forma como foi tratada.
Além de triste, é constrangedor para o utente constatar que, por exemplo, algumas das alterações introduzidas no SRS não tem, de facto, sido benéficas para ninguém e se tem, então abrangem apenas uma ínfima percentagem da população dos Açores. 

Mas há coisas que felizmente não mudam como sejam a frontalidade com que se abordam certos assuntos ou a amizade, compreensão e amabilidade com que se trata os utentes. 
Podia encontrar muitas outras palavras para adjectivar a importância que tem a Dra Isabel Mota para a nossa pequena comunidade mas penso que ao difundir a recente entrevista que deu ao +Oriental, digo tudo! Aliás, não digo. Falta um OBRIGADO por permanecer na ilha e continuar a ser a "bóia de salvamento" para muitos de nós.