quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Pastelaria no Forte de São Brás?


Numa das minhas últimas passagens por Lisboa entrei num café, ali no bairro de Alvalade, chamado "Padaria Portuguesa". Quem me apresentou o espaço, explicou que não era único e que pertencia a uma rede, espalhada pela capital, sendo um dos donos Zé Diogo Quintela, dos Gato Fedorento.
Achei o conceito brilhante e derreti os dentes nas iguarias. Para quem vive longe de casa, como é o meu caso, o regresso significa sempre, mas sempre, encher a barriga com o que de melhor se faz por aí.
É preciso comer um pouco por todo o mundo para valorizar a cozinha Portuguesa. Não há melhor. Simplesmente não há.
O nosso pão, os bolos, o café. Coisas simples que a distância não apaga.
Em Santa Maria, no entanto, dou voltas e mais voltas e não encontro algo parecido com uma pastelaria. Um destes dias corri a Vila e o Aeroporto. Entrei em quase todos os cafés e sinceramente, em nenhum me apeteceu sentar.
Invariavelmente acabo no "Concorde", acho que é assim que se chama o café do Aeroporto, procurando um pequeno-almoco. Mas, com todo o respeito, quando a sandes já está embrulhada na montra antes de eu lá chegar, não é bem o que procuro.
E depois deito-me a pensar...não me lembro de alguma vez ter visto uma pastelaria em Santa Maria. Será que é negócio que não pega? Não compreendo.
Ultimamente nasceram em Santa Maria algumas obras que modernizam e transportam a ilha para outro patamar. A creche, a biblioteca e a pousada. Todas muito bonitas e funcionais. Mas, uma pastelaria para amostra, está quieto...
Ou será que existe e eu ainda não descobri? Também pode ser isso.
Até ver, a melhor forma de me lambuzar ao pequeno-almoco, ainda  é convencer um aluno qualquer da preparatória a ir lá dentro ao bar comprar um bolo de côco com queijo.
Não é vida rapaziada...



PS - este blogue não tem comentários abertos para evitar o insulto anónimo. Contudo, se alguém me quiser chamar nomes, é só seguir para: tiago_franco28@hotmail.com