Em situações de emergência.....Bem não posso dizer o que devia ser feito! Não posso mas apetecia-me tanto...!!
Porque palavras leva-as o vento e só com tomadas de posição consideradas nesta altura radicais é que se poderá ter alguma esperança, deixo-vos com o que, pouco e pouco, está a ser colocado no caixote do lixo. Muitos países dariam o que tem e o que não tem para ter esta infraestrutura ao seu serviço e para prestar serviços mas nós não!! Somos um país de ignorantes liderado por fuinhas estupidamente focados apenas e só no seu bem estar e contas bancárias. FDP .............!!!
O Aeroporto de Santa Maria é, de
todos os aeroportos da região, aquele que tem maior capacidade instalada no
lado ar. Tem das pistas de aviação mais compridas dos Açores (3048mx60m) a par
da Base Militar das Lajes (3314mx60m); tem a maior área de placas de
estacionamento para aeronaves e tem a maior capacidade de armazenamento de
combustível para aviões do país (Jet A1 – 10000m3)
A par da Base Militar das Lajes,
Santa Maria possui o único aeroporto capaz de receber aeronaves com um Peso
Máximo à Descolagem (PMD) superior a 350 toneladas.
O abastecimento de combustíveis
no aeroporto é gerido pelo GOC – Grupo Conjunta, com um POOL constituído
por duas petrolíferas: a REPSOL e o Grupo Petrogal. Este último é quem gere o POOL
nesta data. Saliente-se que, o Aeroporto de Santa Maria tem uma capacidade de
armazenamento de JET A1 à volta dos 12 milhões de litros no seu “Tank Farm” e é
o Aeroporto de Portugal com maior capacidade de armazenamento instalada.
A nossa História para quem não a conhece.....
O Aeroporto de Santa Maria foi construído nos anos
finais da II Guerra Mundial pelas forças militares americanas, sob o disfarce
de um contrato entre o Estado português e a companhia de aviação americana Pan
American Airways. Foi o objecto do primeiro acordo luso-americano da história
que envolveu os Açores e que teve o título de “Acordo entre o governo português
e o governo dos Estados Unidos estabelecendo a forma de participação indirecta
de Portugal em operações do Pacífico”.
Finda a II Guerra Mundial, o Aeroporto de Santa
Maria passou a ser escala para o tráfego aéreo civil, então em grande expansão,
enquanto a Força Aérea americana passava a ocupar a antiga Base Aérea britânica
das Lajes, na ilha Terceira. Ainda durante o conflito era notória a vontade das
autoridades dos Estados Unidos da América em poder contar com dois grandes
aeroportos nas ilhas dos Açores, no pós guerra. Um para cada “braço” que
caracterizam a presença dos EUA na Europa e Médio Oriente, no pós II Guerra
Mundial: o militar e o económico.
De 1946 até 1976, o Aeroporto de Santa Maria foi
gerido pela autoridade portuguesa de aeronáutica civil (o SAC – Secretariado da
Aeronáutica Civil, nos primeiros anos, passando depois a DGAC – Direcção Geral
da Aeronáutica Civil). Em 1976, a gestão dos aeroportos nacionais passou para a
então criada ANA – Aeroportos e Navegação Aérea, EP. Em 1999, dá-se a cisão
desta empresa em duas que se vão dedicar à navegação aérea (NAV – Portugal,
EPE) e à gestão das infra-estruturas aeroportuárias (ANA – Aeroportos de
Portugal, SA), separadamente.
Pelo aeroporto de Santa Maria passava a maior parte
do tráfego aéreo entre o Norte da Europa e a América Central e do Sul, bem
como, no sentido inverso, entre a América do Norte e o Sul da Europa. Santa
Maria funcionava, também, como “placa giratória” dos Açores. Era no aeroporto
de Santa Maria que embarcavam e desembarcavam os passageiros de e para destinos
no exterior dos Açores (para São Miguel e Terceira, de avião; daí para as
restantes ilhas, de barco).
Serviu de destino, escala de trânsito e técnica
para voos intercontinentais de e para a Europa, Américas do Norte,
Central e Sul, bem assim como
para as Caraíbas, para
as principais companhias de aviação da época, entre as quais de destacaram a Aeroméxico, Air France, Avianca, Canadian Pacific Air Lines, Iberia, KLM, Pan American World Airways, Panair do Brasil, Swissair, Trans World Airlines.