domingo, 28 de outubro de 2012

Santa Maria sofre rude Golpe da ANA SA ...

Em situações de emergência.....Bem não posso dizer o que devia ser feito! Não posso mas apetecia-me tanto...!!

Porque palavras leva-as o vento e só com tomadas de posição consideradas nesta altura radicais é que se poderá ter alguma esperança, deixo-vos com o que, pouco e pouco, está a ser colocado no caixote do lixo. Muitos países dariam o que tem e o que não tem para ter esta infraestrutura ao seu serviço e para prestar serviços mas nós não!! Somos um país de ignorantes liderado por fuinhas estupidamente focados apenas e só no seu bem estar e contas bancárias. FDP .............!!!


O Aeroporto de Santa Maria é, de todos os aeroportos da região, aquele que tem maior capacidade instalada no lado ar. Tem das pistas de aviação mais compridas dos Açores (3048mx60m) a par da Base Militar das Lajes (3314mx60m); tem a maior área de placas de estacionamento para aeronaves e tem a maior capacidade de armazenamento de combustível para aviões do país (Jet A1 – 10000m3)
A par da Base Militar das Lajes, Santa Maria possui o único aeroporto capaz de receber aeronaves com um Peso Máximo à Descolagem (PMD) superior a 350 toneladas.
O abastecimento de combustíveis no aeroporto é gerido pelo GOC – Grupo Conjunta, com um POOL constituído por duas petrolíferas: a REPSOL e o Grupo Petrogal. Este último é quem gere o POOL nesta data. Saliente-se que, o Aeroporto de Santa Maria tem uma capacidade de armazenamento de JET A1 à volta dos 12 milhões de litros no seu “Tank Farm” e é o Aeroporto de Portugal com maior capacidade de armazenamento instalada.


A nossa História para quem não a conhece.....

O Aeroporto de Santa Maria foi construído nos anos finais da II Guerra Mundial pelas forças militares americanas, sob o disfarce de um contrato entre o Estado português e a companhia de aviação americana Pan American Airways. Foi o objecto do primeiro acordo luso-americano da história que envolveu os Açores e que teve o título de “Acordo entre o governo português e o governo dos Estados Unidos estabelecendo a forma de participação indirecta de Portugal em operações do Pacífico”.
Finda a II Guerra Mundial, o Aeroporto de Santa Maria passou a ser escala para o tráfego aéreo civil, então em grande expansão, enquanto a Força Aérea americana passava a ocupar a antiga Base Aérea britânica das Lajes, na ilha Terceira. Ainda durante o conflito era notória a vontade das autoridades dos Estados Unidos da América em poder contar com dois grandes aeroportos nas ilhas dos Açores, no pós guerra. Um para cada “braço” que caracterizam a presença dos EUA na Europa e Médio Oriente, no pós II Guerra Mundial: o militar e o económico.
De 1946 até 1976, o Aeroporto de Santa Maria foi gerido pela autoridade portuguesa de aeronáutica civil (o SAC – Secretariado da Aeronáutica Civil, nos primeiros anos, passando depois a DGAC – Direcção Geral da Aeronáutica Civil). Em 1976, a gestão dos aeroportos nacionais passou para a então criada ANA – Aeroportos e Navegação Aérea, EP. Em 1999, dá-se a cisão desta empresa em duas que se vão dedicar à navegação aérea (NAV – Portugal, EPE) e à gestão das infra-estruturas aeroportuárias (ANA – Aeroportos de Portugal, SA), separadamente.
Pelo aeroporto de Santa Maria passava a maior parte do tráfego aéreo entre o Norte da Europa e a América Central e do Sul, bem como, no sentido inverso, entre a América do Norte e o Sul da Europa. Santa Maria funcionava, também, como “placa giratória” dos Açores. Era no aeroporto de Santa Maria que embarcavam e desembarcavam os passageiros de e para destinos no exterior dos Açores (para São Miguel e Terceira, de avião; daí para as restantes ilhas, de barco).
Serviu de destino, escala de trânsito e técnica para voos intercontinentais de e para a Europa, Américas do Norte, Central e Sul, bem assim como para as Caraíbas, para as principais companhias de aviação da época, entre as quais de destacaram a AeroméxicoAir FranceAviancaCanadian Pacific Air LinesIberiaKLMPan American World AirwaysPanair do BrasilSwissairTrans World Airlines.