segunda-feira, 5 de julho de 2010

AINDA A PROCISSÃO VAI NO ADRO... ou nem sequer isso

Calhou de me ter cruzado com São Pedro num inesperado fim-de-tarde sombrio. É caso para dizer que o povo de São Pedro merecia mais do tempo (quem manda no tempo, afinal?)... mas, sobretudo, das pessoas da SRCTE que estavam encarregues da limpeza da via. É que nem sequer esperaram que a procissão chegasse à Igreja e mal a Banda Filarmónica Espirituense deu a volta, começaram a acartar horas de trabalho florido para o camião. É escusado dizer que o barulho do motor fazia ruído de fundo a todo o cerimonial, assim como os ferrinhos das pás e o raspar das vassouras. Parecia um tal empurrar a procissão e os andores de volta à Igreja.
Não sou muito de procissões, mas admiro e respeito a devoção das pessoas. Fiquei muito triste ao ver aquilo. Oxalá, noutras circunstâncias (que se avizinham) haja outra sensibilidade.