terça-feira, 3 de outubro de 2017

Autárquicas 2017: De uma forma (muito) geral.

Fig 1 - Câmara Municipal de Vila do Porto



Fig 2 - Assembleia Municipal de Vila do Porto 


Fig 3 - Mapas por Freguesias

Passaram sensivelmente dois dias desde o escrutínio que nos levou à eleição dos órgãos  autárquicos para os próximos quatro anos.
Em Santa Maria, entre confirmações e surpresas, as votações refletem aquilo que foi uma autêntica hecatombe para o Partido Socialista. Algo que a mim, por todas as razões e mais algumas, não me causa estranheza no entanto, confesso com alguma preocupação, nunca pensei que se viesse a constatar um resultado pior ao registado em 2013. É obra de facto.....
Digo mais. Não ignorando o mérito de quem ganhou, pois também o houve, há que salientar o demérito de quem dizia querer vencer. Pois este, na minha opinião, foi o principal motivo para que a Ilha fique novamente vetada a uma maioria (ainda mais) absoluta durante os próximos quatro anos. Este, aliado a factores que até há pouco tempo atrás passavam em claro aos olhos do povo (as lideranças, os cargos, as elites, as promessas, as exigências, a composição e/ou até a ordenação dos candidatos nas listas) traduziram-se talvez como verdadeiros trunfos para que a inviabilização do debate de ideias e a aceitação de propostas continuem a ser uma miragem no próximo mandato, também pelas assembleias de freguesia. É pena pois assim, acabamos TODOS por ficar a perder.