domingo, 5 de junho de 2011

São Lourenço, presente e futuro

Primeiro, algumas imagens:

Pormenor de estacionamento junto ao Cais
Esplanada junto ao "Ilhéu"

Antigo Largo das Festas

Um dos estacionamentos centrais
Antigas piscinas
Ribeira
Estacionamento Principal
Caminho da Ponta Negra
Numa visita a São Lourenço moveu-me a curiosidade e a minha mota eléctrica. Foi uma aventura! Não aconselho a descida em duas rodas... a estrada está uma lástima. Lá em baixo o cenário é desolador e desencoraja qualquer um a sonhar com o verão em São Lourenço, nem vindimas nem castanhas de São Martinho. Para o ano, quem sabe...

Alguns reparos de quem não percebe nada do assunto: os estacionamentos (que eram um problema, sobretudo para os visitantes) são menos, à primeira vista e talvez à segunda, também. Aquilo parece que a prioridade foi o embelezamento e depois a questão prática. O arquitecto nunca deve lá ter estado no verão para saber desses detalhes, com certeza. As pedras dos paredões vão-se aguentando, mas saltaram durante o inverno como pipocas ou, num exemplo mais recente, como os paralelipípedos da Rua José Leandres Chaves. As piscinas estão destruídas, resta saber como e quando vão ser refeitas, se com upgrade ou não.

O melhor: realmente a "promenade" vai ser bonitinha. Os arranjos estão a convidar uns passeios ao longo da baía. Os acabamentos são "luxuosos" com chão em pedra de basalto e coisas assim, talvez de mais tendo em conta a época...

O pior: a degradação do cais que vai contrastar com tudo o resto e que dava uma bela marina; o encurtamento das estradas e a falta de estacionamento; o prejuízo dos restaurantes: o da Ponta Negra parecia ter sido alvo de um roubo (estava lá a PSP a tratar do assunto) e o do Ilhéu que, a darem-se as obras da CMVP, vai sofrer ainda mais com o corte da estrada - julgo que, em tantos milhões, não era despropositada uma indemnização compensatória; a ribeira aprisionada ao estilo madeirense - oxalá não haja nenhum dilúvio naquelas bandas.

São Lourenço parece estar no bom caminho, oxalá o futuro não demore e possamos ter este ex-libris em condições de chamar turistas de todo o lado. O cimento pode ter virtudes, mas não há como o poder do mar para reclamar o que é seu.