quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Perdoem-me o desabafo mas teve que ser.

Nos dias de hoje, ainda há quem defenda – e bem – a ideia de que, para se alcançar um cargo de chefia numa determinada organização é necessário obedecer a uma panóplia de requisitos e ter o perfil adequado mas nem sempre isso parece acontecer. Veja-se num ou outro caso particular onde facilmente de tem a percepção que, ou não houve qualquer tipo de condição na atribuição do cargo ou então, as qualidades que os caracterizaram, pura e simplesmente evaporaram-se ao longo do tempo!!!!
Na realidade, alguns destes "chefes", hoje, não revelam ser mais do que autênticos caudilhos. Do alto da sua pequenez, optam por serem controladores, desconfiados, picuinhas, manipuladores, agressivos, criadores de climas de desconfiança e de competitividade excessiva entre os seus funcionários/colaboradores em vez de adoptarem um comportamento assertivo, ouvindo opiniões (porque por vezes é necessário), encarando as situações mais difíceis assumindo a liderança com naturalidade e não com arrogância e ironia que os caracteriza.
Ser chefe NÃO consiste em dar provas de vigor, de eloquência, de audácia ou de habilidade, também não consiste em reunir à sua volta adesões sentimentais ou interesses nem muito menos deve considerar-se o centro das atenções. Ser chefe consiste SIM em saber como levar os seus colaboradores a trabalhar em conjunto, em reconhecer e utilizar da melhor forma as potencialidades de cada um, em indicar o lugar em que este ou aquele possa render mais, em dar a todos o sentido da sua solidariedade e da sua igualdade perante a tarefa que lhes está confiada nos diferentes postos de trabalho.
Que vida triste, enfadonha e vazia devem ter estes “chefes”...........!!!

Nota: Qualquer semelhança com (algum)a realidade é pura coincidência!!