Obviamente que a razão principal de voltar a insurgir-me sobre todo este processo de falta de JET A1 no Aeroporto Internacional de Santa Maria não se prende com a não acostagem do navio. Até porque este facto deriva única e exclusivamente das condições do mar e que neste momento impossibilitam a manobra no porto comercial de Vila do Porto.
Já no que respeita à quantidade que está a bordo do "Stolt Kiiwake" não consigo compreender o porquê do mesmo só conter 2 500 toneladas e não o dobro como é habitual acontecer. Isto num momento tão particular como este.
O porta-voz da GALP, Pedro Marques Pereira disse à Lusa que “as 2 500 toneladas de combustível [que o navio Stolt Kiiwake transporta] permitem que o aeroporto volte a proceder ao reabastecimento de aeronaves sem quaisquer limitações”. O porta-voz da GALP lembrou que depois de descarregado, o combustível tem que ficar 48 horas em repouso antes de serem efectuadas análises para certificar a sua utilização.
Quanto a mim, seria interessante "arrancar" ao senhor porta voz da GALP informação relativa à quantidade que o navio NÃO traz, porquê e para quando um novo carregamento de JET A1.
Até porque, a julgar pelas primeiras declarações no âmbito deste imbróglio e atendendo à dimensão da catástrofe no Haiti, não existem garantias (pelo menos conhecidas) que não se registe novamente um aumento significativo de pedidos para escalas técnicas no Aeroporto Internacional de Santa Maria.......!!!!