domingo, 5 de julho de 2009

Um problema de fácil resolução.

Depois de ter estado em funcionamento nos concelhos do Nordeste, Povoação e Ponta Delgada, a unidade móvel de rastreio do cancro da mama, equipamento que custou ao Governo Regional dos Açores cerca de 300 mil euros e que visa garantir o rastreio nas ilhas onde os hospitais e centros de saúde não possuam mamógrafo, está, desde há alguns dias a esta parte na Ilha de Santa Maria.
O ROCMA (Rastreio Organizado do Cancro da Mama nos Açores) é um programa de realização de mamografia a todas as mulheres com idade entre os 45 e 74 anos cujo objectivo passa por reduzir a taxa de mortalidade ao detectar precocemente a doença.
No âmbito da detecção e prevenção de doenças, é inquestionável que a implementação e execução do ROCMA, bem como a aquisição do mamógrafo móvel, foram uma aposta ganha e de extrema importância para os Açores mas será que a viatura que o transporta reúne as condições necessárias para receber mulheres obesas e com problemas de mobilidade (Cadeira de Rodas)? Penso que não e como tal devem ser equacionadas alterações no sentido de possibilitar que TODAS as mulheres tenham, efectivamente, oportunidade de realizar o rastreio do cancro da mama.