Curiosidades...................
Quem nunca se questionou sobre a parede na curva das covas não ter sido construída mais alta? Esta foi a simples pergunta que fiz à Dona Adelaide Morgado que, para além de se ter disponibilizado para me responder a esta questão e tendo conhecimento da existência deste espaço, também me pôs a par de algumas situações caricatas e nada simpáticas que lhe tem acontecido. Mas começo pela parede, que deveria ser mais alta e servir de suporte e evitar que a terra caía para a estrada: a Dona Adelaide lá foi dizendo que “eu cedi terreno para alargarem a curva e esperava que fizessem o trabalho bem feito mas aquilo ficou tudo mal e agora dizem que vão fazer de novo, não sei é quando”, a senhora até foi mais longe e chegou a dizer que apesar de não ser arquitecta, sabia como a parede deveria ser construída e exemplificou no papel. Da Dona Adelaide Morgado, as pessoas pouco sabem (eu particularmente fiquei a saber um pouco mais depois da nossa conversa) e o que sabem prende-se quase única e exclusivamente com o facto dela ter construído uma enorme casa e reconstruído outra porque tem dinheiro mas, o que se deveria saber é que a senhora veio para Santa Maria com o propósito de criar outra vertente turística e só lhe têm dificultado a tarefa. O processo de classificação das suas casas só foi concluído porque a Dona Adelaide se muniu com um documento escrito por um amigo bem colocado e “só depois delas verem quem tinha assinado a carta e como a tinha assinado é que trataram do processo todo, o que não achavam nos outros dias, começou a aparecer rapidamente”, sobre o melhoramento do caminho que dá acesso à sua casa nas Feteiras diz que “a Presidente da Câmara não responde ao pedido que fiz por escrito, eu até já a convidei para vir ver o estado em que aquilo está mas também não aparece, no caso do Presidente da Junta ele demonstra um desinteresse total pela situação, contrariamente ao sucedido em outra altura quando o caminho foi cimentado até à entrada da casa de um membro da junta de freguesia”. Durante a conversa que mantive com a D. Adelaide, fiquei a saber a descrição que fez a um grupo do Governo Regional sobre Santa Maria e a qual passo a citar “Santa Maria é como um bebé muito lindo que nasceu mas ao cortarem-lhe as pernas, nunca mais cresceu”, durante este encontro que manteve em São Miguel (convidada para o efeito após ter concedido uma entrevista à revista Açorianíssima) disse aos presentes entre muitas outras coisas que “Santa Maria irá crescer quando vocês colocarem na ilha médicos capazes e responsáveis, permitirem a abertura de um supermercado onde os preços não sejam 3 e 4 vezes mais altos do que em São Miguel” No final e em jeito de despedida ainda me disse “você havia de escrever sobre as árvores com mais de 200 anos que o Ambiente colocou abaixo para abrir uma estrada para os lados da Faneca ou ainda sobre as condições em que vivem as velhinhas lá em baixo, isto sim deveria ser do conhecimento de todos”.
Quem nunca se questionou sobre a parede na curva das covas não ter sido construída mais alta? Esta foi a simples pergunta que fiz à Dona Adelaide Morgado que, para além de se ter disponibilizado para me responder a esta questão e tendo conhecimento da existência deste espaço, também me pôs a par de algumas situações caricatas e nada simpáticas que lhe tem acontecido. Mas começo pela parede, que deveria ser mais alta e servir de suporte e evitar que a terra caía para a estrada: a Dona Adelaide lá foi dizendo que “eu cedi terreno para alargarem a curva e esperava que fizessem o trabalho bem feito mas aquilo ficou tudo mal e agora dizem que vão fazer de novo, não sei é quando”, a senhora até foi mais longe e chegou a dizer que apesar de não ser arquitecta, sabia como a parede deveria ser construída e exemplificou no papel. Da Dona Adelaide Morgado, as pessoas pouco sabem (eu particularmente fiquei a saber um pouco mais depois da nossa conversa) e o que sabem prende-se quase única e exclusivamente com o facto dela ter construído uma enorme casa e reconstruído outra porque tem dinheiro mas, o que se deveria saber é que a senhora veio para Santa Maria com o propósito de criar outra vertente turística e só lhe têm dificultado a tarefa. O processo de classificação das suas casas só foi concluído porque a Dona Adelaide se muniu com um documento escrito por um amigo bem colocado e “só depois delas verem quem tinha assinado a carta e como a tinha assinado é que trataram do processo todo, o que não achavam nos outros dias, começou a aparecer rapidamente”, sobre o melhoramento do caminho que dá acesso à sua casa nas Feteiras diz que “a Presidente da Câmara não responde ao pedido que fiz por escrito, eu até já a convidei para vir ver o estado em que aquilo está mas também não aparece, no caso do Presidente da Junta ele demonstra um desinteresse total pela situação, contrariamente ao sucedido em outra altura quando o caminho foi cimentado até à entrada da casa de um membro da junta de freguesia”. Durante a conversa que mantive com a D. Adelaide, fiquei a saber a descrição que fez a um grupo do Governo Regional sobre Santa Maria e a qual passo a citar “Santa Maria é como um bebé muito lindo que nasceu mas ao cortarem-lhe as pernas, nunca mais cresceu”, durante este encontro que manteve em São Miguel (convidada para o efeito após ter concedido uma entrevista à revista Açorianíssima) disse aos presentes entre muitas outras coisas que “Santa Maria irá crescer quando vocês colocarem na ilha médicos capazes e responsáveis, permitirem a abertura de um supermercado onde os preços não sejam 3 e 4 vezes mais altos do que em São Miguel” No final e em jeito de despedida ainda me disse “você havia de escrever sobre as árvores com mais de 200 anos que o Ambiente colocou abaixo para abrir uma estrada para os lados da Faneca ou ainda sobre as condições em que vivem as velhinhas lá em baixo, isto sim deveria ser do conhecimento de todos”.